quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aprenda a se proteger dos hackers

Quem mora em apartamento sabe muito bem: dá para pegar uma caroninha na internet sem-fio do vizinho sem pagar nada. Redes abertas ou que usam padrões de segurança antigos são um perigo.



A coluna de tecnologia do Jornal da Globo, ensina como se proteger de invasões.

Segura peão que a Conecte desembarcou no interior de São Paulo ,em Agudos.

Nem os computadores desta pacata cidade estão livres dos mais perigosos ataques virtuais.
Os hackers invadem qualquer rede Wi-Fi.

Mas o que é Wi-Fi?

É sem fio. Wireless, em inglês. Um símbolo escrito "WI-FI" significa que você está em um hotspot, ou seja, na área de cobertura de uma antena de rádio que transmite o sinal da internet. Se tiver um receptor desse tipo de freqüência no seu computador, pronto. Você está conectado. Bem, isso se o dono da antena deixar.

Mas, se ele não deixar? Será que pessoas estranhas conseguem entrar na rede?

Sim, é ilegal, mas conseguem. Tudo vai depender se o seu Wi-Fi está aberto ou fechado com segurança.

Na farmácia do Sérgio Alcarde, lá em Agudos, não tem remédio que dê conta de uma invasão.

“Tem (informação sigilosa no computador). Dados e arquivo de acesso ao banco ficam ali também”, afirmou o farmacêutico.

Para provar que ele corre perigo, Filipe, Consultor em Segurança Eletrônica entra em ação. Ele vai invadir a rede e o computador da farmácia. A primeira facilidade logo é detectada: a rede tem uma proteção simples: o Wep.

Wep é um programinha de criptografia que esconde toda informação que entra ou sai do computador pela rede. O problema é que, com o tempo, descobriu-se que ele não é tão seguro assim.

“Você instala um mecanismo de segurança, só que na verdade esse mecanismo de segurança é burlado. Então, isso cria até uma falsa sensação de segurança”, constatou Filipe.

Em menos de cinco minutos, Filipe tem acesso à rede e começa a capturar informações.

“Começou está vendo? Os nossos dados como estão subindo rápido agora”, observou.

Os dados vão para um programa que quebra senhas. O resultado não demora.

“A gente vai pegar, então, esses dados que foram gerados. Ele vai pedir para gente qual é a rede que a gente está querendo, a gente vai pegar aqui da farmácia e vai tentar quebrar. Pronto, já quebrou para gente”, disse o Consultor em Segurança Eletrônica.

Filipe mostra como é fácil roubar informações do computador. Ele faz um screen shot. É como se ele tirasse uma fotografia da tela da máquina que acabou de invadir.

“Ele poderia estar conversando no MSN ou mandando e-mail que não queria que ninguém soubesse. Poderia acessar qualquer coisa”, explicou o consultor.

Em plena avenida Paulista, nós conseguimos localizar pelo laptop pelo menos 20 redes sem fio conectadas e, acredite, mesmo este sendo o centro financeiro do Brasil, quiçá da América Latina, vemos que algumas estão absolutamente desprotegidas.

São empresas de grande porte que podem correr perigo.

“O risco que as empresas correm é primeiro que você acesse uma rede wireless desprotegida e, através dela, você consiga atacar ou prejudicar outras empresas. Também pode permitir acesso a dados confidenciais dessa empresa que estão sendo trabalhados”, afirmou o gerente de Desenvolvimento de Negócios de Segurança da Cisco para a América Latina.

É simples minimizar os riscos na empresa ou em casa. Primeiro, é preciso criar uma senha de acesso à rede: quanto maior, melhor. Segundo: usar o protocolo de segurança Wpa2, que oferece uma blindagem melhor do que a Wpa é bem maior que o Wep.

“A maioria dos equipamentos já vêm com esse dispositivo embutido na máquina”, disse o consultor de segurança Daniel Garcia.

O manual do roteador dá o passo a passo para configurar de, graça, o Wpa2.

No Windows 7 e Vista, por exemplo, basta abrir o painel de controle e depois o centro de rede e compartilhamento. Clicar em "gerenciar redes sem fio" na barra da esquerda. Todas as redes sem fio detectadas vão aparecer e, ao lado do nome da rede, entre parênteses, o grau de segurança.

Se a sua rede estiver aberta ou protegida por Wep ou Wpa, clique com o botão direito no nome da rede, depois em propriedades. Ali escolha a opção segurança e modifique o tipo para Wpa2. Pronto. Desse jeito, ninguém invade o seu computador para cometer crimes cada vez mais comuns no Brasil.

“É claro que o Brasil está um pouco atrás das outras nações mais desenvolvidas, porque nós não temos uma legislação específica no combate a crimes por meios eletrônicos. Nós temos que avançar muito nesse campo ainda”, declarou o delegado José Mariano de Araújo.

Enquanto o campo está minado, o bom mesmo é se proteger.


http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/04/aprenda-se-proteger-dos-hackers.html

Os mais variados simuladores computadorizados

É impossível imaginar o treinamento em várias profissões sem os programas de computador. Os simuladores são usados tanto para diversão quanto para o treinamento de policiais, pilotos ou motoristas.


A situação é gravíssima, mas o paciente só vai apagar se faltar energia. Conheçam o Simman. Um boneco. Um simulador usado no treinamento de médicos para situações críticas.

"A simulação é uma maneira muito segura de você colocar um caso grave, sem colocar em risco a vida de um paciente real", afirma a diretora de cursos do Instituto Sírio-Libanês de ensino e pesquisa, Erika Miyoshi.

Erika tem o destino do pobre robô nas mãos. Sacrifício simulado para treinar a equipe. Voz, respiração, tudo parece real. "As vias aéreas do boneco talvez sejam mais difíceis de serem entubadas do que a de um ser humano normal", conta Erika.

O simulador pode ser comprado pela internet, mas o Simman ainda é pouco visto em faculdades e hospitais brasileiros. "Infelizmente, no Brasil, a simulação ainda não está tão avançada quanto no exterior."

Já o simulador de direção pode se tornar obrigatório nas autoescolas.

A imagem da tela não é muito diferente de um bom videogame. O que chama atenção é a resposta do computador a cada gesto. O peso do volante, marcha, acelerador, freio, eu tenho que fazer tudo exatamente como se tivesse num carro de verdade.

Antes de sair para as 20 horas de aulas de direção na rua, como manda a lei, o candidato à motorista pode praticar no simulador. "Aqui a gente fica menos nervosa. Às vezes, o nervosismo, eu tenho certeza que atrapalha", afirma a secretária, Ana Paula Mota.

O Conselho Nacional de Trânsito já pediu a Universidade Federal de Santa Catarina que desenvolva e teste novos equipamentos. Mas atenção: eles não vão substituir os carros de autoescola.

"Aula de rua tem que haver. Na aula de rua que ele vai adquirir a malícia, a experiência de conviver com outros veículos", explica o dono de uma autoescola, Luiz Antônio Lopes.

Então se você tem 16, 17 anos prepare-se. Você pode se deparar com um simulador antes de ganhar uma habilitação. Por que não? Os pilotos de corrida fazem isso.

"Hoje em dia, você tem tanta tecnologia dentro de um computador que você consegue até mexer no acerto de carro e ser bem compatível a um acerto de pista", conta o piloto de Stock Car, Thiago Camilo.

O jeito que o preparador físico descobriu para treinar o pescoço, foi prender volante e capacete a cabos e pesos. "Isso aqui na verdade é um treino para gente, não tem nada de brincadeira. É zero de brincadeira", diz o piloto.

Mas simuladores podem sim ser boa diversão. Tem um que decola toda noite num bar de São Paulo. A adrenalina tem seu preço, mas não é todo dia que a gente tem a chance de comandar o F-18, o caça americano que participa da concorrência para renovar a frota militar brasileira.

Os pilotos de caças brasileiros podem até não ter a chance de pilotar um avião desses, se o F-18 não vencer a concorrência. As manobras não são difíceis, o repórter até ganhou o combate. Minha vítima foi o dono da empresa, que agora quer provocar uma guerra online.

"Nós vamos fazer agora quatro simuladores brasileiros contra quatro americanos e tem quatro no Canadá também. Nós queremos interligar todos e fazer um combate", conta o Sócio da Tech-e, Darlan Pastro.

Em Manaus, o combate já começou. Armas de verdade, mas adaptadas. Em vez de munição, elas disparam raios lazer. É assim o mais novo treinamento policial no Amazonas.

"O simulador ele ajuda bastante a você aprimorar esse discernimento, a saber a hora que você tem que atirar, a hora que não pode atirar. Então tudo isso vai sendo aprimorado", afirma o policial Fabrício Araújo.

R$ 640 mil foi o preço do primeiro simulador importado dos Estados Unidos para o Brasil. O governo do Rio de Janeiro já encomendou um igual que deve ser instalado até o meio do ano.

Seis telas formam um cenário de 360 graus. Por trás dela, seis computadores e seis projetores sincronizados mostram imagens gravadas. São 70 cenas. Combinadas, elas podem criar 300 situações de treinamento.

Do lado de fora, um instrutor avalia toda a ação. "O simulador é um complemento do treinamento tradicional. Ele não substitui o treinamento profissional. No treinamento tradicional você tem o alvo fixo e nunca há essa interação com o meliante, ou então, até o próprio cidadão de bem. Essa é a grande diferença", diz o instrutor Rudá de Souza.

Na vez do repórter o cenário é de portas que se abrem. Ele precisa decidir se quem sai é o cidadão de bem ou o tal meliante. Para aumentar a sensação de risco, uma surpresa. "Na hora que você comete um erro de procedimentos ou quando é alvejado você recebe uma descarga elétrica".

O começo é desastrado, mas o repórter achou que estava pegando o jeito. Não por muito tempo.

RETIRADO DE:


http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/04/os-mais-variados-simuladores-computadorizados.html


CONCURSO IFPE

IFPE realiza concurso para contratação de professores
20/10/2010 - 13:54:13

O IFPE vai contratar 19 novos professores. As oportunidades são para os campi Afogados de Ingazeira, Barreiros, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Vitória de Santo Antão, além da Diretoria de Educação a Distância, localizada no Recife.

Os salários iniciais variam entre R$ 1.6545 e R$ 2.130. A esses valores são ainda acrescentados a retribuição por titulação apresentada – especialização, mestrado ou doutorado, além de benefícios como auxílio alimentação, auxílio transporte e ressarcimento de plano de saúde.

As vagas são para diferentes áreas. Podem disputá-las licenciados em Letras, Matemática e Computação. Também há oportunidades para graduados em Administração, Engenharia Elétrica, Agronomia, Engenharia Química, Engenharia Naval, Engenharia Agrícola, entre outros.

Os interessados devem se inscrever, exclusivamente através do site www.ifpe.edu.br , no período de 28/10 a 04/11. A taxa de inscrição varia de R$ 41 a R$ 53, de acordo com a área pretendida. Os que não puderem pagá-la poderão solicitar isenção. Para isso, é necessário acessar o site do IFPE no dia 25 ou 26 de outubro, quando será disponibilizado um requerimento para ser preenchido pelo o candidato. Só pode solicitar a isenção quem possuir o Número de Identificação Social, ou seja, quem for cadastrado no CadÚnico.

Outras informações podem ser obtidas no edital, disponível no site da instituição, ou ainda pelos telefones (81) 2125 1641, (81) 2125 1693 ou (81) 2125 1774. O IFPE prepara um outro concurso para a área administrativa. O edital, que será publicado em breve, trará 22 vagas. As oportunidades serão para assistente administrativo, auxiliar administrativo, técnico em contabilidade e técnico em laboratório.

RETIRADO DE:

http://reitoria.ifpe.edu.br/index.php?not=495

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dicas para contratar seguro para seu notebook ou smartphone


Recentemente as companhias de seguro lançaram produtos voltados para quem sai muito com seus gadgets. Já existem modalidades de seguro para notebooks, smartphones, PDAs ou outros equipamentos portáteis. A ideia é repor seu aparelho com a maior rapidez possível e é mais recomendado para quem sai de casa muito com seus aparelhos ou tem medo que algo aconteça com eles no uso doméstico.
Geralmente funciona por franquia anual, e está em torno de 10% do valor do produto em nota (pode variar). Empresas como
Porto Seguro, Bradesco Seguros e Mapfre já tem produtos nesta área. É possível até fazer o seguro totalmente online, no caso da Porto Seguro.
Algumas dicas antes de fazer seu seguro, confira algumas dicas importantes:
Tenha sempre a nota fiscal da compra do seu gadget. É através do valor de compra incluso nela que o seguro medirá o valor da franquia, além de constatar a veracidade da compra.
Tenha em mãos também as características do produto (número de série, marca, modelo, etc). Isso garante que o produto reposto seja exatamente igual.
O seguro vale a pena em qualquer caso, especialmente em produtos mais caros, como iPhones e Macbooks.
Observe seu orçamento e veja se vale a pena a contratação.
Leia bem quais os problemas que cada seguro cobre, porque costuma ter diferenças entre os planos: roubo, danos elétricos, perda, impactos, etc. Veja qual é o melhor custo-benefício.
Algumas seguradoras oferecem descontos ou participações em sorteios. Procure fugir dessa tentação quando possível e foque na cobertura do seguro e no renome da seguradora no mercado.


RETIRADO DE:

http://www.movebla.com/dicas-para-contratar-seguro-para-seu-notebook-ou-smartphone/

sábado, 9 de outubro de 2010

ESTA É PRA QUEM É FÃ DO TWITTER

Essa é a rede-social em maior evidência no momento e nada mais justo que escrever um pequeno manual para se saber usar e entender esse serviço de micro-blog. Não há mistérios e é justamente a simplicidade do Twitter que o faz tão eficiente na troca de informações e como ferramenta para manter contato com outras pessoas. Mas a simplicidade também engana, por isso é importante gastar algum tempo tentando entender como usar de forma eficiente o Twitter e tirar o máximo de proveito disso.

Como usar o Novo Twitter e entenda as novidades [Vídeo]
Criar uma conta no Twitter - http://twitter.com/
A primeira coisa que você precisa fazer é criar um perfil no Twitter para começar a usar. Entre no endereço http://twitter.com/ e clique no botão “Sign up now” para fazer o seu cadastro. Complete o formulário de cadastro que é bem simples, onde o mais importante é o seu “Username”. O Username é o seu nome de usuário, como você será chamado no Twitter e como será o endereço de seu perfil no serviço. Tente criar um nome curto.


Depois é só digitar as palavras de validação e clicar no botão “Create my account”. Se tudo estiver certo, sua conta foi criada e o endereço de seu perfil no Twitter será algo como:
Mas é preciso entender algumas coisas para que você possa usar o serviço de forma eficiente. Seu perfil ainda está vazio, não há “Followers” (seguidores) de seu perfil – o que significa que ninguém recebe suas atualizações, não lê o que você escreve. E ainda você não está seguindo ninguém (“Following”) e não recebe as atualizações de ninguém.

O que é o Twitter?

Entendendo algumas coisas importantes.
O Twitter é um micro-blog, um lugar para você publicar pequenos textos (mensagens) com até 140 caracteres (incluindo espaço e pontuação). Essas mensagens são chamadas individualmente de “Tweets” – ou seja, traduzindo do inglês, “piados”, como o som que os passarinhos fazem. Por isso mesmo que o logotipo do Twitter (palavra que também significa “pio”, “piar”) é um passarinho azul.Assim o Twitter é uma lista de pequenas mensagens que alguém publica sobre diversos assuntos e temas e que qualquer um pode ler e acessar, como uma página de um blog ou site. Serve especialmente para trocar informações, manter-se informado sobre o que outras pessoas estão fazendo e também para você divulgar informações e falar de suas atividades, sobre qualquer assunto que seja do seu interesse ou que você queira.

Enviando Tweets.
Os Tweets, então, são as mensagens do seu perfil e de outros no Twitter e só podem ter no máximo 140 caracteres.




Quando você entra na sua conta do serviço, verá que há uma caixa de mensagem onde você pode digitar esses 140 caracteres. Você pode escrever o que quiser e até adicionar links e, ao clicar no botão “update” (atualizar) seu tweet será enviado para sua página. Não há limites de mensagens, mas o Twitter só faz sentido o quanto mais objetivo você conseguir ser, o que significa que não é bom ficar enviando mensagens demais.A sua página mostrará todos os seus tweets, todas as mensagens que enviar. Essa página é chamada de “Timeline” (linha do tempo) que é a sua lista de publicação. Faz alusão ao tempo, pois cada tweet é sinalizado pelo seu horário de envio. Mas há uma outra timeline que é só sua e só você pode ver, que trataremos abaixo.

Como seguir pessoas e ser seguido por outros no Twitter?

Depois de se cadastrar e entrar no Twitter, você pode interagir com outros usuários. Para isso você pode simplesmente acompanhar a Timeline deles acessando suas páginas individualmente e verificar suas atualizações ou pode se tornar um seguidor, seguir (Follow) algumas pessoas de seu interesse. Quando você entra no perfil de alguém, há um botão de “Follow”.





Clicando nesse botão o perfil desejado é adicionado à sua lista e você passa a receber as atualizações da pessoa que você quer. E ficará assinalado da seguinte forma.




Sempre que essa pessoa publicar algo, sempre que “tuitar”, você receberá. Você será adicionado à lista de seguidores dessa pessoa. Quanto mais gente você seguir mais atualizações em tempo real você receberá, por isso tem que saber bem que seguir para não se perder em tantas atualizações.
Aqui entra a segunda Timeline que é só sua e só você pode ver. Trata-se da sua página no serviço onde você pode ver todas as atualizações de quem você segue. Sempre que alguém atualizar algo essa mensagem aparecerá nessa página para que você possa ler sem precisar visitar cada um dos perfis que você segue.
Para alguém querer seguir você e receber suas atualizações, querer receber seus tweets, suas tuitadas, você precisa ser relevante de alguma forma. Seja trocando informações, publicando coisas interessantes e sendo interessante. você pode ser seguido por sua lista de amigos e até fazer novas amizades e encontrar afinidades em outras pessoas.A forma mais eficiente de conseguir seguidores é interagindo com as pessoas e trocando informações com elas, conversando com as pessoas que você segue e divulgando seu perfil em outras redes-sociais, como o Orkut, FaceBook, fóruns ou mesmo no seu blog.
O que mais você precisa saber sobre o Twitter:Recomendo que leia ainda os seguintes artigos para entender melhor como enviar mensagens diretas (DM) ou re-tuitar (reenviar, RT) os tweets que mais gostar, falar diretamente com alguém no Twitter (Reply), entre outros usos mais completos do serviço:
E veja alguns aplicativos para usar o Twitter sem precisar abrir o navegador de internet e aproveitar de forma mais eficiente todos os recursos disponíveis para ampliar sua experiência no Twitter.

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conheça as novas tecnologias das telas de cinema


A modernização das salas de cinema do Brasil aposentou a película em troca dos arquivos digitais, mais práticos e baratos. E não é só. O 3D veio para ficar.


Se você não mora em São Paulo ou Curitiba provavelmente não conhece ainda o Imax.

Cinema além dos limites. "É um cinema diferente, uma nova realidade". Imagem de encher os olhos, tela de encher a parede da sala. "A cadeira vibra com o ruído do som. Você está dentro do filme", diz a atriz Gabriela Ramos.

Com um pouco de imaginação, o espectador já é transportado para dentro do filme. Agora imagina a sensação de ver esse mesmo filme em uma tela quatro vezes o tamanho convencional. Um mundo desse tamanho dá para qualquer um se perder.

Bem vindo ao Imax, só duas salas no Brasil têm essa tecnologia.

O funcionamento dos projetores digitais é controlado 'on-line' pela fabricante, no Canadá. Se o operador, no Brasil, precisar de ajuda tem que ligar para lá e se virar no inglês. "No aperto tem uma colinha", afirma o diretor de programação, Adhemar Oliveira.

Hoje existem 400 salas Imax no mundo e as produções para esse formato de tela se multiplicam. O ingresso custa o dobro do normal, mas no final todo mundo sai feliz.

Você se lembra daqueles antigos óculos 3D, uma lente azul outra vermelha, que todo mundo usava e você se sentia ridículo. Esqueça-se deles, isso é coisa do passado. Os óculos atuais são bem mais modernos, tecnológicos. As armações são meio 'retrô', mas isso é estilo. O que importa é a imagem lá dentro.

Há um ano, Avatar, estabeleceu novos padrões para o cinema. Da bilheteria, a maior de todos os tempos, à tecnologia. Depois dos seres azuis, os personagens podem ter qualquer cor, desde que pareçam sair da tela.

Os projetores digitais ajudaram nessa popularização do 3D. As cópias dos filmes não vêm mais nas cara películas, são distribuídas em HDs externos, super 'pendrives' com capacidade de um terabyte.

A tecnologia 3D é uma espetacular enganação do cérebro. Nossos olhos enxergam duas imagens captadas em ângulos ligeiramente diferentes. O cérebro soma essas imagens e temos a noção do volume e da distância das coisas.

No cinema, dois filmes são projetados simultaneamente, um para cada olho. Nós não percebemos porque as imagens se alternam 144 vezes por segundo.

"O projetor, na verdade, projeta tudo de uma vez. A grande sacada está naquela caixa na frente da lente. Essa caixa é um polarizador", explica o diretor de tecnologia da rede Cinemark, Luciano Silva.

Ao passar pelo polarizador, a luz desses dois filmes se transforma em duas ondas diferentes. Os óculos 3D também são polarizados e cada lente deixa passar apenas uma das ondas. O cérebro funde as duas e temos a impressão de profundidade.

Sem essas lentes especiais tudo que a gente vê é um borrão. A ilusão de ótica do cinema 3D e imersão do Imax têm um grande aliado: o som.

Com a ajuda de microfones e programas de computador, medimos o som em cada canto. Sempre dá diferença. As poltronas da frente recebem menos graves, as de trás, menos agudos. Quem se senta nos cantos perde um pouco dos dois e ouve um som 10% mais baixo.

"Um ouvido de uma pessoa comum não consegue perceber muito essa diferença. Já um ouvido treinado consegue perceber bem, principalmente a questão dos graves", explica o engenheiro de som, Luciano Jeyson.

A poltrona do meio tem até um nome especial: 'sweet spot', o ponto "G" do cinema, em uma tradução livre. Mas se ela estiver ocupada, experimente ver um filme com esse estilo, no shopping mais luxuoso do país.

Isso aqui parece mais um restaurante chique. Tem cardápio com sobremesas, petiscos, bolinho de aipim com carne seca, sanduíches. Tem pipoca também, só que a cobertura é de azeite espanhol.

O ingresso custa mais R$ 50, preço para assistir um filme em uma sala agradavelmente climatizada, em uma poltrona que parece ter saído da primeira classe de um avião.

Luxo, conforto, telas gigantescas, uma terceira dimensão. O cinema que você cresceu assistindo mudou.

César Menezes São Paulo, SP

RETIRADO DE:

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/08/conheca-novas-tecnologias-das-telas-de-cinema.html

Saiba as diferenças entre notebook, netbook, smartphone e tablet



Já faz tempo que o computador se libertou das amarras e dos cabos e saiu das mesas de escritórios. Primeiro veio o notebook, que cabe na mochila. Depois, o smartphone, que cabe no bolso. Daí o netbook. E agora, a sensação do momento é o tal do tablet.
E ainda tem uns indecisos que não sabem se são tablets ou notebooks. A questão é: será que a gente precisa de tudo isso? E qual é o melhor pra você? Por isso fomos até a Avenida Paulista, coração de São Paulo, pra saber o que as pessoas acham.
Levamos para a rua alguns dos brinquedinhos tecnológicos mais modernos do mercado. E, claro, a maior novidade sempre chama mais atenção. “Esse é demais! Nunca peguei (um tablet) na mão”, diz um rapaz.
O iPad é um desses fenômenos que a concorrência demora pra entender. Aliás, poucos entenderam direito e muitos compraram. Foram mais de 3 milhões em 3 meses! Mas, afinal, por que alguém precisa de um iPad?
“Porque ele é lindo! Levinho, fininho, super feminino. Adorei!”, diz a atriz Luana Athaydes.
Bom processador, três opções de memória, acesso a internet e peso irresistível. É um executor de mídias bem bacaninha. “Essa é a parte legal dele: poder ler livros nele”, afirma a estudante Tamara Chaves, de 19 anos.
Para usar no sofá, o estudante Tiago Aparecido não tem dúvidas: “Prefiro o iPad mesmo. Aqui fica um pouco complicado de digitar...”.
Mas é bom ficar ligado! O iPad é uma plataforma fechada. Não tem porta USB, entrada para CD e DVD nem bateria removível. É praticamente blindado!
Por isso, não dá pra fazer upgrade na placa de vídeo ou aumentar a memória, por exemplo - o que encurta a vida útil do aparelhinho. Traduzindo em miúdos: se você ainda não tem computador, pode não ser uma boa ideia ter apenas um iPad em casa.
Que tal então um netbook? O primo pobre do notebook!
“Tudo que preciso ele tem. É fácil de manusear e eu posso levar pra qualquer lugar. Tanto na cidade, interior, roça, então não vai me deixar na mão”, diz o comprador Duda Moura.
Também não é bem assim. Mas, de fato, eles andam melhorando.
O modelo que levamos para a rua tem um bom processador e uma ótima memória. Mas é um pouco mais gordinho - o que não incomodou. “É um computador legal que é pequeno, fácil de carregar”, completa Duda.
Entre ele e o iPad, Tamara preferiu o menos fashion. “É bem o propósito dele mesmo: é um computador pequenininho mesmo”.
Fomos atrás de quem entende do assunto para dar o veredicto sobre o uso do tal netbook!
“Ele é um equipamento que foi criado com a visão de se utilizar os aplicativos em uma nuvem. Poder acessar email, ver uma página na internet”, explica o especialista Ethienni Martins de Lima.
Computação nas nuvens ou “cloud computing” não é nada dos céus. É a simples ideia de acessar pela internet dados que estão armazenados em servidores em qualquer parte do mundo. Ou seja, os programas e arquivos não precisam estar instalados no HD do seu computador. Então, a capacidade da sua máquina não precisa ser fantástica.
E os smartphones? Podem ser um computador suficiente?
“O smartphone é levar o mundo no seu bolso”, diz a estudante Tamara Chaves.
Tem até os viciados nele. Numa busca rápida pela internet, por "smartphone addiction" - ou seja, o vício por smartphone, encontra-se quase meio milhão de respostas! “Faz tudo que os outros fazem, é super prático, menor ainda, não precisa de bolsa, não precisa de mochila, e ainda faz ligação”, conclui Tamara.
Ele é bom companheiro e sedutor. Mas tem a tela pequena, menor capacidade de processar dados e, para escrever muito, não dá!
“Você não vai digitar um trabalho de 15 páginas num smartphone. É quase impossível”, diz Tiago.
Ao contrário do smartphone, outro computador não pegou muito não. É um notebook diferente, com direito à tela sensível ao toque, touchscreen.
Mas ele gira e vira um tablet.
“Mas só porque faz isso aqui... acho pesado e feio”, completa.
Sim, existem versões mais leves, mas, em geral, são mais caras do que os notebooks convencionais.
Pensando bem, de convencionais eles não têm nada. As máquinas portáteis lançadas no início dos anos 80, chamadas de notebooks ou laptops, revolucionaram a relação do ser humano com o computador.
E entre um desktop e um laptop, o que você escolheria? Quais são as qualidades e os defeitos de cada um deles? Qual a vantagem de ter um desktop, que é maior, ocupa mais espaço, e não um laptop, tão bonitinho, tão portátil?
“O desktop é uma plataforma dita aberta. Nós podemos fazer upgrades nele. Nós podemos adicionar placas, nós podemos aumentar a capacidade dele”, explica Ethienni.
Tem profissionais que não abrem mão de nenhum dos dois! Alexandre trabalha com tudo ao mesmo tempo: “O desktop é a máquina de trabalho que a gente usa pra editar, pra corrigir cor, pra fazer composição de, cor que é a minha especialidade. Aqui eu concentro a cavalaria pesada. Eu fico conectado. O desktop pode mais. Fato. Mas essa pequenininha já socorreu essa grande aqui. Uma vez ela ficou dodói, eu tive que passar o filme pra cá”, diz, apontando o notebook.
Agora, respondendo à pergunta lá do início: não, nós não precisamos de tudo isso! Mas quem tem bala na agulha para ter um de cada... Que beleza!

Marina Araújo São Paulo, SP

RETIRADO DE:

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/07/saiba-diferencas-entre-notebook-netbook-smartphone-e-tablet.html

COMO ESTAMOS RUMO A COPA NO BRASIL...

Conheça tecnologias que podem mudar o esporte preferido no Brasil

O mundial de 2014, aqui no Brasil, pode ser o primeiro a usar a tecnologia para evitar erros dos juízes

Sempre avessos ao uso da tecnologia, os dirigentes que comandam o futebol mudaram de discurso após o árbitro não anotar o gol inglês contra a Alemanha na Copa.
A promessa agora é discutir rapidamente a introdução de mecanismos eletrônicos que ajudem os juízes em momentos cruciais.
É também a chance de o futebol aprender com esportes que não fecham os olhos para novidades da ciência.
O vôlei está prestes a estrear um sistema 100% brasileiro. A bola ganhou um chip que indica se ela caiu dentro ou fora da área.
“O que a gente quer é a coisa justa. Se a equipe adversária ganhou o jogo, que seja por méritos dele, e não por uma decisão que seja injustificável do juiz”, diz o campeão olímpico Gustavo.
Foram quatro anos de pesquisa. O primeiro chip tinha mais ou menos 2 x 2 cm, mais uma bateria. Ficava no centro da bola. Mas não deu certo.
A versão atual é incomparavelmente menor. Flexível, vai entre o couro e a câmara. Parece uma fita adesiva. O chip usa a tecnologia RFID. Em português, Identificação por Rádio Frequência. Ele tem antenas que respondem aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora. Quatro totens com câmeras e computadores monitoram as linhas e o chip. Assim que a bola toca no chão, os dados e a imagem são enviados para um computador central. Tudo sem fio.
O juiz não precisa parar o jogo, nem descer de seu púlpito pra dizer se a bola foi dentro ou fora. Ele recebe as informações por meio de um celular ou um palm top. Aí é só checar, marcar o ponto, e a partida segue.
A fabricante não divulga o preço do sistema, mas ele já foi aprovado. Estreia oficialmente na Super Liga, em novembro deste ano.
Se é difícil precisar o destino da bola de vôlei, imagine uma ainda menor e mais rápida.
“O tenista sempre está batendo a bola acima de 200 km/h. Então é difícil você ver uma marcação muito perto da linha”, explica o tenista Ricardo Hocevar.
Com o olho humano é mesmo quase impossível. Então os dirigentes introduziram o olho-do-falcão.
Um sistema inglês com 12 câmeras mapeia todos os movimentos na quadra. As imagens são repassadas ao computador e um software traça o destino da bola em 3 dimensões, com precisão milimétrica. O sistema só é acionado caso o atleta se sinta prejudicado e reivindique o replay eletrônico. A exibição em 3D é feita no telão do estádio, para público, juiz e atletas. Como custa caro, o olho-de-falcão só é usado nos principais torneios do mundo.
Decisões polêmicas costumam ser trágicas no taekwondo. Nos últimos jogos olímpicos, houve até um caso de agressão. Era o sinal de que algo precisava ser feito.
“A gente não conseguia determinar 100% até onde foi ponto ou não”, diz o técnico Vander Valverde.

Assim, com a supercâmera lenta, é fácil ver quem acerta o oponente primeiro e marca o ponto. Só que nas competições tudo é muito rápido. E a pressão fica toda sobre os juízes.
“Minha luta na olimpíada de Pequim foi para a prorrogação, eu dei o primeiro chute, foi ponto meu, mas marcaram para o atleta da Espanha”, lamenta o vice-campeão Pan-Americano, Márcio Venceslau.
O que era um simples acolchoado para reduzir impacto virou um apurado detector de movimento. A inovação é sul-coreana, e passou a ser obrigatória em grandes eventos.
O protetor de tórax foi feito com sensores. E mais essa meinha aqui que tem uma malha com o chip. Quando elas entram em contato, a gente tem a marcação do ponto.
A marcação aparece no próprio colete e também é captada por antenas e repassada ao computador dos árbitros.
O preço ainda é salgado para um esporte de poucos recursos. Mas a repercussão entre atletas é das melhores.
Bola e ciência. Para os japoneses, uma combinação perfeita. O país quer ser a sede da Copa de 2022. As universidades daqui já estão em campo. Porque o Japão quer organizar o mundial mais tecnológico de todos os tempos. Inesquecível para os torcedores e à prova de erros.
A câmera de visão de alta velocidade - desenvolvida pela Universidade de Tóquio - enxerga um objeto em movimento com uma precisão 33 vezes maior do que o olho humano.
É só programar o equipamento para seguir um objeto, que os raios infravermelhos vão focar nele o tempo todo. A câmera segue o objeto e informa ao computador a localização precisa dela.
“A velocidade máxima de uma bola de futebol é de 200 km/h, pelos nossos cálculos. A nossa câmera acompanha essa velocidade e pode eliminar os erros de julgamento”, explica o professor Masatoshi Ishikawa, chefe da pesquisa.
E não é só. Os japoneses prometem acabar com as barreiras da comunicação com aparelhos de tradução instantânea. Com um equipamento desses, os juízes poderiam saber quando um jogador está xingando outro.
Os japoneses também querem criar câmeras que reproduzam os jogos em outros estádios do mundo com imagens holográfica.
Em 2007, no Mundial de Clubes no Japão, foi usada a chamada "bola inteligente". Quando ela entrava no gol, o juiz recebia uma mensagem no relógio, para não ter dúvidas.
O equipamento não voltou mais a ser usado em grandes torneios, mas provou que tecnologias para evitar erros como os que aconteceram na África do Sul já existem e funcionam. A bola agora está com os cartolas do futebol...

Guilherme Roseguini e Roberto Kovalick


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http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/07/conheca-tecnologias-que-podem-mudar-o-esporte-preferido-no-brasil.html

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Veja como funciona a tecnologia das urnas eletrônicas


Um complicado sistema de comunicações - 100% - nacional vai garantir a realização das eleições de outubro. Neste ano, um milhão de eleitores vão experimentar uma novidade, que vai acompanhar a urna eletrônica.


São 135,8 milhões de eleitores. Quatrocentos e oitenta mil urnas eletrônicas projetadas, programadas e fabricadas no Brasil. As urnas zero quilômetro saem de uma fábrica em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Todas devidamente testadas, é claro.

Depois, na linha de montagem, é hora de juntar teclado, circuitos e lacrar tudo. Depois de montada, cada urna passa por seis horas de teste e depois ainda tem mais.

As urnas vão ser distribuídas pelo Brasil inteiro. Elas têm que estar preparadas para uma viagem muitas vezes longa e difícil. Por isso, foi desenvolvido um teste de resistência que é feito em laboratório. É mais ou menos assim: um técnico pega uma urna dentro da caixa em que ela vai ser transportada e simula uma queda, da altura de um metro.

“A recomendação é que a pessoa - todas pessoas que forem transportar essa urna -- transporte com cuidado pra que no dia da eleição ela esteja totalmente em condições de uso”, explica o gerente técnico do TSE, Ivanildo Soares Pereira.

Prontas, testadas e embaladas, as urnas começam a viagem rumo à seção eleitoral.

As urnas que irão para os recantos mais distantes do país vão acompanhadas de computador e antena -- para que os votos sejam transmitidos via satélite. A principal novidade desta eleição é o leitor biométrico. Mais de um milhão de eleitores terão o privilégio de votar identificados apenas com o dedo.

Quando o eleitor encosta o polegar no sensor, ele é ativado e escaneia a impressão digital.
É como se tirasse uma foto de alta qualidade. Depois, ele compara essa foto com a impressão armazenada na urna. Se as duas forem iguais, o voto é liberado.

O TSE tem o maior banco de dados do Governo Federal. E no futuro -- quando todos os eleitores estiverem cadastrados -- será possível votar sem o uso de documentos.

No dia 3 de outubro, quando você entrar na cabine, escolher seus candidatos e apertar a tecla confirma, o voto começa uma longa viagem. Cada urna eletrônica é um computador sofisticado, com componentes de última geração. Ela traz na memória o cadastro dos eleitores daquela seção onde é instalada, a lista de candidatos e os programas, todos desenvolvidos pelo próprio TSE.

O voto é uma informação bem pequenininha: são apenas quatro bytes. Como esse ano teremos seis votos, cada eleitor vai ocupar 24 bytes da urna. Eles percorrem os circuitos na velocidade da luz e ficam guardados dentro do cartão de memória, que funciona como um armário, cheio de escaninhos e depois que o último eleitor votar o mesário tira o cartão de memória de resultado - que esse ano vai começar a substituir o disquete - e o leva até um dos seis mil pontos de transmissão em todo o Brasil.

Os votos dos candidatos locais são enviados para os tribunais regionais eleitorais. Já os votos para presidente da República vão para um supercomputador, que fica protegido em uma sala-cofre no Tribunal Superior Eleitoral. Ele soma os votos do Brasil inteiro. No pico da apuração, será capaz de contar até 300 mil votos por minuto. É uma mega operação tecnológica. Uma corrida contra o tempo feita sob ataques ferozes de hackers do mundo inteiro.

“Nós temos em dia de eleição a impressionante marca de 400 mil tentativas de ataque por minuto ao nosso site ou a nossa rede”, diz o secretário de tecnologia do TSE, Giuseppe Janino.

Para enfrentar esse exército, o TSE monta uma estratégia de defesa com dezenas de barreiras tecnológicas. A urna tem lacres físicos e eletrônicos. Os programas travam se forem alterados “Não tivemos ainda nenhum registro de fraude ou tentativa de fraudes”, fala Giuseppe.

No ano passado, o tribunal desafiou hackers de todo o país a violar a urna eletrônica. Depois de uma semana de tentativas, ninguém conseguiu alterar o resultado. Mas há quem desconfie, mesmo assim.

“A urna eletrônica é obviamente segura contra ataques de fora. Mas não é segura contra ataques de dentro. Ataques cometidos por funcionários ou por pessoas contratadas, terceirizadas, contratadas pela Justiça Eleitoral pra programar, fabricar, operar a urna eletrônica”, diz o doutor em ciência da computação e professora da Unicamp, Jorge Stolfi.

O TSE diz que isso não seria possível, dada a quantidade de gente que trabalha em cada etapa do processo.

“O que se faz então é aumentar fortemente o custo associado a essa quebra de segurança. E nesse sentido eu posso afirmar com certeza que o custo associado à quebra de segurança do sistema de votação brasileiro é extremamente alto fazendo com que esse custo seja tão alto que é inviável fazer essa quebra”, afirma Sérgio de Lima.

Apesar de tudo isso, a partir de 2014, a lei determina que a urna terá de imprimir o voto para uma eventual recontagem. Um cuidado a mais para acalmar os críticos, mas que para quem defende a urna eletrônica parece estar na contramão da democracia da era digital.



RETIRADO DE:

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/09/veja-como-funciona-tecnologia-das-urnas-eletronicas.html